Saiu recentemente mais um Índice Global de Segurança Cibernética (GCI, na sigla em inglês), que existe desde 2015 e é medido pela ITU (União de Telecomunicação Internacional, na sigla em inglês), e que mede o compromisso de mais de 190 Estados Membros com a segurança cibernética.
Esse relatório visa compreender melhor os compromissos dos países com a segurança cibernética, identificar lacunas, encorajar a incorporação de boas práticas e fornecer percepções úteis para os países melhorarem suas posturas de segurança cibernética.
Os resultados do último GCI mostram uma melhoria geral e fortalecimento de todos os cinco pilares da agenda da segurança cibernética, mas indica que ainda persistem lacunas regionais na ciber-capacidade. Práticas ilustrativas por países foram destacadas no relatório.
Foram foco da pesquisa 194 países no ano de 2020 e o índice contou com 82 perguntas que se enquadraram dentro de 5 pilares, sendo eles:
- medidas legais;
- medidas técnicas;
- medidas organizacionais;
- medidas de desenvolvimento de capacidade;
- medidas de cooperação.
Alguns países se recusaram a verificar os dados coletados ou a participar desta edição do o Índice Global de Cibersegurança. Dados sobre esses países não devem ser considerados como endossados oficialmente por qualquer representante em nome desses países. Como esses dados foram coletados por meio de pesquisas online, faltando os elementos necessários para serem interpretados foram considerados como não encontrados em vez de inexistentes.
Entre esses países estão os Estados Unidos, o Canadá, a Holanda – todos numa avaliação de melhor desempenho que a do Brasil. Seus GCIs foram calculados por pesquisas diretas do ITU.
No caso dos países das Américas, o Brasil está em terceiro lugar, exatamente atrás de EUA e Canadá. Já na medição geral, o Brasil está no rank 18, embora na verdade existam 24 países com rank maior que o nosso.
O Brasil está à frente de Bélgica, Itália e Finlândia, países que sempre estiveram bem colocados no GCI
Confira abaixo os melhores no rank geral:
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Um comentário em “Cibersegurança Global e o Brasil”